Israel: com repercussĂ£o negativa, Lula reĂºne governo emergencialmente
O presidente Lula convoca reuniĂ£o de emergĂªncia no PalĂ¡cio da Alvorada para discutir crise diplomĂ¡tica entre Brasil e Israel apĂ³s declarações polĂªmicas.

Publicado em: 19/02/2024 Ă s 15:00 | Atualizado em: 19/02/2024 Ă s 15:00
O presidente Lula convocou uma reuniĂ£o de emergĂªncia na manhĂ£ desta segunda-feira (19/2) no PalĂ¡cio da Alvorada para discutir a crise diplomĂ¡tica entre Brasil e Israel.
Estiveram presentes o ex-chanceler Celso Amorim, principal assessor de Lula para assuntos internacionais, e o ministro da Secretaria de ComunicaĂ§Ă£o Social (Secom), Paulo Pimenta.
O chanceler Mauro Vieira tambĂ©m participou remotamente, apĂ³s acompanhar o presidente em uma viagem Ă EtiĂ³pia e posteriormente se deslocar para o Rio de Janeiro para participar de eventos do G20.
A crise teve inĂcio apĂ³s Lula proferir declarações controversas durante uma entrevista a jornalistas no domingo (18/2), comparando as mortes de civis palestinos na Faixa de Gaza ao Holocausto.
Leia mais
Lula se pronuncia sobre ataques do HamĂ¡s em Israel
O governo de Israel reagiu fortemente, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu qualificando as palavras do presidente brasileiro como “vergonhosas e graves”, e declarando que Lula “cruzou a linha vermelha”.
O chanceler israelense convocou o embaixador brasileiro em Israel para pedir explicações, e apĂ³s o encontro, afirmou que Lula Ă© “persona non grata” no paĂs atĂ© que se retrate.
Vale ressaltar que Lula fez tais declarações durante sua participaĂ§Ă£o na cĂºpula da UniĂ£o Africana, realizada na EtiĂ³pia.
O presidente retornou a BrasĂlia na madrugada desta segunda-feira e nĂ£o possui agenda oficial para o dia.
Esta crise diplomĂ¡tica entre Brasil e Israel Ă© de extrema relevĂ¢ncia e pode ter repercussões significativas nas relações bilaterais entre os dois paĂses, alĂ©m de gerar impactos na esfera internacional.
A reuniĂ£o de emergĂªncia convocada por Lula demonstra a gravidade do momento e a necessidade de buscar soluções para amenizar as tensões e promover a estabilidade nas relações diplomĂ¡ticas.
Leia mais no MetrĂ³poles
Foto: Ricardo Stuckert/PR