Juiz manda prender ex-ministro por dívida de pensão alimentícia

O processo é movido pela ex-mulher do emedebista, Priscila Gimenez, que cobra parcelas pendentes da pensão para o filho caçula, hoje maior de idade

Ferreira Gabriel

Publicado em: 30/11/2021 às 14:58 | Atualizado em: 30/11/2021 às 14:58

O ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, Henrique Eduardo Alves (MDB), poderá ser preso por uma dívida de R$ 938 mil em pensão alimentícia.

A decisão é do juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2.ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo, que expediu um mandado de prisão na semana passada.

O processo é movido pela ex-mulher do emedebista, Priscila Gimenez, que cobra parcelas pendentes da pensão para o filho caçula, hoje maior de idade.

Em nota, o ex-ministro disse que ainda não foi notificado da decisão, mas está “tranquilo e com a consciência em paz”. 

Além disso, ele também afirma que o divórcio foi resolvido há mais de dez anos de forma consensual com a divisão do patrimônio. 

“Não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil por mês. É totalmente fora da minha realidade e da necessidade de um rapaz de sua idade”, diz o texto.

O ex-ministro já passou uma temporada na prisão em 2017, na esteira das operações Sépsis e Manus. 

A primeira investigou suposto recebimento de propina de empresas beneficiadas com aportes milionários do FI-FGTS. 

A segunda mirou suspeitas de vantagens indevidas na construção da Arena das Dunas para a Copa de 2014. Alves sempre negou irregularidades e reiterou sua inocência.

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