Juiz nega pedido de Graciela Nienov para comandar PTB 

O partido respondeu que “a decisão do juiz Flávio Martins Leite não é a última palavra sobre o pedido de reintegração de posse"

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 03/03/2022 às 20:38 | Atualizado em: 03/03/2022 às 20:38

O juiz Flávio Augusto Martins Leite, da 24ª Vara Cível de Brasília, indeferiu, nesta quinta-feira (3), pedido de Graciela Nienov para ser reconhecida como presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). A decisão tem caráter liminar. 

Graciela entrou com ação de reintegração de posse, alegando ter sido eleita presidente do partido em 30 de novembro e que exercia normalmente suas atribuições, até que, em 7 de fevereiro, foi impedida de entrar na sede do partido pelo grupo defensor de Roberto Jefferson.

Na ação, ela pede a reintegração dos representantes eleitos em novembro do ano passado, sob pena de multa.

Já o lado que defende Jefferson argumenta que, após a eleição de novembro, “surgiram notícias de comportamento inaceitável de dirigentes da Executiva Nacional, o que fez com que 185 membros do Diretório Nacional promovessem a autoconvocação do colegiado para a realização de reunião extraordinária”. 

“Posteriormente, ainda, houve renúncia expressa de 45 membros da Comissão Executiva Nacional, Comissão de Ética e Disciplina e Conselho Fiscal (ID nº 116841879), o que restou por dissolver os citados órgãos partidários, por decisão unânime do Diretório Nacional”, defendem os réus.

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O outro lado 

A coluna procurou a assessoria de Graciela, mas quem se manifestou foi Jefferson Alves, que se diz secretário-geral do PTB. Em nota, disse que “a decisão do juiz Flávio Augusto Martins Leite não é a última palavra sobre nosso pedido de reintegração de posse das dependências do PTB”. “Como é natural em todo processo judicial, trata-se de uma questão que ainda está em andamento.” 

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Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados