A plataforma Bot Sentinel concluiu que 67,4% de novos seguidores bolsonaristas são robôs. Isso após Elon Musk comprar o Twitter.
Conforme o Congresso em Foco, a Bot Sentinel analisou com exclusividade as contas de políticos bolsonaristas.
Por exemplo, a deputada Carla Zambelli, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), os ex-ministros Damares Alves e Tarcísio Freitas, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno.
Ainda de acordo com o Congresso em Foco, no Twitter “os robôs simulam interações como responder ou replicar postagens, além de seguir outros perfis com o objetivo de aumentar o engajamento e a relevância na rede do passarinho”.
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Políticos bolsonaristas
Dessa maneira, políticos aliados a Bolsonaro viram o número de novos seguidores crescer, como:
Carla Zambelli
De segunda-feira (25) até a tarde de hoje, a parlamentar ganhou 101.867 novos seguidores. Porém, 54.483 desses perfis são de contas consideradas não autênticas, 53,48% do total.
Flávio Bolsonaro
O filho do presidente ganhou 75.702 novos seguidores, contudo, segundo o Bot Sentinel, 61,9% desse total foram criados desde segunda e aparentam ser perfil não autênticos.
Damares Alves
A ex-ministra tem 60.217 novos seguidores. Mas, conforme informou o Bot Sentinel, 39.863 deles são de contas não autênticas.
Tarcísio de Freitas
O mesmo aconteceu com o ex-ministro que deve disputar o governo de São Paulo nas eleições deste ano: ganhou 83.244 novos seguidores desde segunda, dia 25. Mas 64.765 são contas com a autenticidade questionada.
Augusto Heleno
O general ganhou 53.789 novos seguidores nos últimos dias, sendo que 78,1% desse total são de perfis correspondentes a robôs.
Jair Bolsonaro
O presidente da República acumulou 65 mil novos seguidores desde a compra do Twitter por Elon Musk. Desses perfis, 61,299 foram criados no mesmo dia.
Em suma, portal Congresso em Foco, o Twitter disse não ter identificado nada de anormal na plataforma.
Portanto, o doutor em Ciência Política e especialista em desinformação e comportamento político Carlos Oliveira explicou:
“Estudos mostram que não há um impacto direto das mídias sociais e das mensagens que circulam nelas sobre decisão de voto, por exemplo”.
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Foto: Divulgação/Facebook