Líder de Bolsonaro pressionou por pagamento à Global/Precisa, diz PF

Empresa recebeu R$ 20 milhões para a compra de medicamentos de doenças raras que nunca chegaram

Prisão ameaça líder de Bolsonaro, que alega conluio da PF com Moro

Mariane Veiga

Publicado em: 25/09/2021 às 17:07 | Atualizado em: 25/09/2021 às 17:07

De acordo com a Polícia Federal (PF), foram reunidos elementos que indicam pressão de membros do Ministério da Saúde para pagamento antecipado de medicamentos na gestão do então ministro Ricardo Barros.

Barros hoje ocupa cargo de deputado federal pelo Progressistas do Paraná e é líder do Governo Jair Bolsonaro na Câmara.

O pagamento de quase R$ 20 milhões foi direcionado para a empresa Global pela compra de medicamentos de doenças raras que nunca chegaram.

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Segundo a PF, em depoimentos, os servidores do ministério disseram que havia cobranças do próprio Ricardo Barros e de pessoas do gabinete dele.

Do mesmo modo, alegam que houve mudanças nos processos de aquisição de medicamentos.

No entanto, em nota, Barros afirma que não cometeu nenhuma irregularidade durante o período em que foi ministro.

Segundo ele, em sua gestão, a economia na pasta foi superior a R$ 5 bilhões, graças a renegociação de contratos.

As informações são da Jovem Pan.

Foto: Elza Fiuza /Agência Brasil