Nesta sexta-feira (28/4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto que autoriza o pagamento do reajuste de 9% para os servidores públicos federais do Poder Executivo.
O aumento sancionado pelo presidente também inclui servidores civis aposentados e pensionistas e começará a ser pago a partir de 1º de maio.
Além do aumento linear nos vencimentos, a proposta também prevê um reajuste de R$ 200 no auxílio-alimentação, passando de R$ 458 para R$ 658.
Durante a cerimônia, o presidente destacou a importância da contratação de servidores para melhorar o serviço público e afirmou que o governo terá que fazer concursos para diversas carreiras do serviço público.
Em discurso, o presidente enfatizou que o reajuste sancionado nesta sexta é muito importante diante do cenário de crise que o Brasil enfrentou nos últimos períodos.
Lula também criticou quem chama a realização de concursos de “gastança” e ressaltou que, para melhorar qualquer serviço público, em qualquer país do mundo, é necessário contratar seres humanos qualificados.
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Com a sanção do reajuste, os servidores públicos federais do Poder Executivo terão um aumento significativo em seus vencimentos, o que deve contribuir para uma melhoria na qualidade do serviço público.
Ministra afirma que reajuste demonstra valorização dos servidores públicos
A ministra da Gestão, Esther Dweck, destacou que o recente reajuste salarial dos servidores públicos é uma prova da valorização desses profissionais pelo governo.
Sem citar o ministro da Economia, Paulo Guedes, conhecido por ter comparado os funcionários públicos a “parasitas” em 2020, a ministra enfatizou que o governo não os vê dessa forma.
O reajuste salarial representa uma valorização significativa dos servidores públicos, reforçando que o governo não enxerga esses profissionais como parasitas.
Em 2020, Guedes criticou o aumento automático dos salários dos servidores, argumentando que eles já têm estabilidade no emprego e aposentadoria generosa.
Ele defendeu a revisão da carreira do funcionalismo, afirmando que o dinheiro não chega ao povo porque os funcionários públicos estão sugando o sistema.
Leia mais na matéria de Luiz Felipe Barbiéri e Guilherme Mazui publicada no g1
Foto: Ricardo Stuckert/PR