Em comício em Taboão da Serra (SP) neste sábado (10), o candidato à presidência da República Lula da Silva (PT) criticou a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) que falou ser “imbrochável” na comemoração do feriado da independência, em Brasília.
“O Brasil não pode aceitar um presidente da República que vai no 7 de setembro dizer que é imbrochável. Olha, ele tava falando para quem? Para a mulher dele porque ninguém quer saber o que ele. Ninguém quer saber se ele é brocha ou não é brocha. Isso é problema dele, não é problema nosso. A gente quer saber se vai ter emprego, se vai ter salário, se vai ter educação”, disse Lula.
Durante ato cívico do dia 7 de Setembro em Brasília, após discursar ao lado da primeira-dama Michelle e depos de beijá-la em público, Bolsonaro puxou um coro de “imbrochável”.
Antes, ele havia sugerido comparações entre as primeiras-damas. “Ao meu lado uma mulher de Deus e ativa na minha vida”, disse o presidente sobre Michelle. A fala machista repercutiu negativamente.
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Lula também chamou Bolsonaro de genocida ao comentar a morte do petista Bendito Cardoso dos Santos, de 44 anos, que foi assassinado a golpes de faca e machado durante uma discussão política na última quarta-feira (7) em Confresa, no Mato Grosso.
O assassino foi identificado como o bolsonarista Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos. O candidato do PT disse que tentou entrar em contato com a família da vítima para prestar solidariedade:
“Se ele tem mulher e se ele tem filho, o PT tem obrigação de saber de todas as coisas para ajudar essa família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro”, alegou o presidenciável.
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Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil