O Museu de Arte de São Paulo (Masp) dedica durante todo este ano de 2023 três novas exposições voltadas às histórias indígenas.
Com isso, pretende apresentar a diversidade e complexidade dessas culturas. Assim como discutir o silêncio da história oficial da arte em relação a essa produção artística.
O ano de 2023 é dedicado [no Masp] aos povos indígenas e às artes indígenas. Particularmente considero que é um passo muito grande de reconhecimento das artes e dos saberes indígenas, que historicamente foram excluídos e estiveram à margem dos museus, e hoje estão sendo convidados para participar dessas instituições, particularmente do Masp , disse Edson Kayapó, curador adjunto de arte indígena do Masp, em entrevista à Agência Brasil .
Por exemplo, uma das mostras abertas é Carmézia Emiliano: a Árvore da Vida , com pinturas que retratam o cotidiano da comunidade da artista indígena macuxi.
Já a segunda, e maior delas, é Mahku: Mirações , que apresenta pinturas, desenhos e esculturas produzidas pelo grupo de etnia huni kuin.
Além disso, na sala de vídeo do museu são exibidos curtas do coletivo Bepunu Mebengokré .
São exposições que inauguram o ano de histórias indígenas [no Masp]. Elas abordam diferentes mídias, suportes e linguagens dessa produção, revelando a diversidade que está contido nas histórias indígenas, histórias que o Brasil deixou de olhar com consistência durante muito tempo , disse Amanda Carneiro, curadora assistente.
Ainda conforme a publicação, a produção de grafismos nos rituais de pintura corporal é retratado em dois curtas apresentados na sala de vídeo do Masp.
Em suma, além das pinturas, esculturas, desenhos e do mural pintado na rampa, a exposição também vai apresentar alguns cantos huni khuin, gravados e traduzidos para português e inglês.
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil