Militares do golpe de Bolsonaro querem levar Freire Gomes junto

Apoio a golpistas na frente de quartéis é um dos sinais de prevaricação do ex-comandante do Exército.

Mensagem do Exército decepciona golpistas bolsonaristas

Adrissia Pinheiro

Publicado em: 04/12/2024 às 09:14 | Atualizado em: 04/12/2024 às 09:18

Sob pressão após os indiciamentos no caso da tentativa de golpe de Estado, militares agora miram o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército. Segundo a CNN, o grupo critica sua postura durante os protestos pós-eleição, apontando omissão e “resistência passiva” como agravantes.

Os indiciados destacam que Freire não teria agido para conter as manifestações golpistas nos quartéis e, ao contrário, assinou uma nota conjunta em 11 de novembro que incentivava a continuidade dos atos. Além disso, em 29 de dezembro, ele teria impedido a remoção de bolsonaristas do Quartel-General em Brasília, contrariando ordens do Comando Militar do Planalto.

As acusações também sugerem que Freire foi informado sobre o plano golpista por Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, mas optou por não se posicionar, o que o grupo entende como prevaricação. Essa estratégia de responsabilização reflete divisões dentro das Forças Armadas sobre os episódios que marcaram o período.

Golpe: ‘Vai passar para a história como covarde traidor da pátria?’

A matéria é da CNN. Leia na íntegra.

Foto: divulgação