Ministro caiu por resistir aos R$ 100 bilhões do dono da Cigás

Bento Albuquerque, agora ex-ministro de Minas e Energia, impunha resistência ao projeto de Carlos Suarez, que agora tem apoio de Bolsonaro

Plano de mineração 2023

Neuton Correa, da Redação do BNC AMAZONAS

Publicado em: 11/05/2022 às 19:38 | Atualizado em: 11/05/2022 às 19:38

O projeto de R$ 100 bilhões para construção de gasodutos no país, do dono da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), Carlos Suarez, fez hoje a primeira vítima.

Esta foi o contra-almirante Bento Albuquerque. Até o início desta manhã ele era ministro de Minas e Energia, mas foi exonerado do cargo.

O militar estava atrapalhando os planos de Suarez, que, em 1995, ganhou a Cigás do ex-governador Amazonino Mendes, também, assim como agora, financiando seus negócios com dinheiro público.

O problema é que o projeto dos gasodutos foi ungido pelo Centrão e já tem as graças do presidente Bolsonaro, que antes era contrário ao “Centrãoduto”.

A revelação de que Bento Albuquerque foi vítima dos interesses de Suarez, do Centrão e de Bolsonaro, foi feita pelo site do jornal O Estado de S.Paulo.

A colunista Eliane Cantanhede, do Estadão, escreveu que Bento Albuquerque foi ‘Mais um militar que é perseguido e cai no Governo Bolsonaro’.

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