Ministro do TSE, Barroso diz que impeachment é última opção

Para ministro, que vai assumir a presidência do TSE, maneira de lidar com decepções numa democracia é com eleição

Presidente do TSE diz que voto impresso vai gerar "caos" no sistema

Ferreira Gabriel

Publicado em: 02/05/2020 às 09:52 | Atualizado em: 02/05/2020 às 09:52

O ministro Luís Roberto Barroso, futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que, “Impeachment é a última opção”. Nesse sentido, ele afirmou que numa democracia, a maneira de se administrar a decepção é com eleições.

O Brasil vive possibilidade do terceiro processo de impeachment em 30 anos. A partir disso, sem se debruçar sobre acusações com potencial de levar o presidente Jair Bolsonaro a deixar o governo depois de Dilma Rousseff (2016). Assim como Fernando Collor (1992), o ministro foi taxativo: “É preciso que os fatos sejam graves, demonstrados”.

Há várias frentes que podem culminar com a cassação de Bolsonaro. Principalmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Este, portanto, que será presidido por Barroso a partir do próximo dia 25.

A mais forte, porém, tramita no Supremo em inquérito aberto a partir da denúncia, feita pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, de que Bolsonaro tenta interferir politicamente na PF.

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