MissĂ£o do governo federal vai ver de perto drama da seca do rio Madeira

O vice-presidente Geraldo Alckmin Ă© quem deve comandar a formaĂ§Ă£o da comitiva

Publicado em: 02/10/2023 Ă s 22:48 | Atualizado em: 02/10/2023 Ă s 22:52

O governo federal vai enviar na quarta-feira (4) uma comitiva de ministros para visitar o rio Madeira, que sofre com uma seca histĂ³rica que fez a usina Santo AntĂ´nio, em RondĂ´nia, interromper temporariamente a geraĂ§Ă£o de energia. É o que afirma o jornal ‘Folha de SĂ£o Paulo’.

Segundo a publicaĂ§Ă£o, a ordem da viagem foi dada pelo presidente Lula da Silva (PT), que se recupera no PalĂ¡cio da Alvorada de uma cirurgia no quadril.

Dessa maneira, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foi escalado para acertar os detalhes da viagem.

A comitiva contarĂ¡ com ministros, como Alexandre Silveira (Minas e Energia) e JosĂ© MĂºcio Monteiro (Defesa), e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

O rio Madeira banha os estados de Rondônia e Amazonas. É um dos principais afluentes do rio Amazonas, com mais de 3.000 km de comprimento.

A seca histĂ³rica que atingiu o rio Madeira rebaixou o nĂ­vel de Ă¡gua a 1,43 metros nas Ăºltimas semanas, segundo a Defesa Civil.

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InterrupĂ§Ă£o

Por causa da seca, a usina Santo AntĂ´nio (quarta maior hidrelĂ©trica do paĂ­s) interrompeu temporariamente nesta segunda-feira (2) a geraĂ§Ă£o de energia devido Ă  baixa vazĂ£o do rio Madeira. É a primeira vez que a usina Ă© desligada por falta de chuvas.

A decisĂ£o foi tomada em conjunto com autoridades do setor elĂ©trico e atende a limites de operaĂ§Ă£o segura da usina, que tem potĂªncia instalada de 3.300 MW (megawatts).

 “O desligamento visa preservar a integridade das unidades geradoras da hidrelĂ©trica”, disse, em nota, a Saesa (Santo AntĂ´nio Energia).

O desligamento reforça alertas de especialistas sobre os impactos da seca na regiĂ£o Norte para o setor elĂ©trico brasileiro.

No rio Madeira, as vazões registradas atualmente equivalem a cerca de 50% da mĂ©dia histĂ³rica, segundo a Saesa.

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Foto: Santo AntĂ´nio Energia/Facebook