Movimentos sociais e PT reagem a magistrados que não soltaram Lula

Publicado em: 09/07/2018 às 16:32 | Atualizado em: 09/07/2018 às 16:32
Movimentos sociais, parlamentares e a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), com apoio do PT, preparam uma representação ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra os magistrados que definiram pela manutenção da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A representação será contra o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato em segunda instância, e o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador Thompson Flores.
A iniciativa foi anunciada, nesta segunda-feira (9), segundo a Agência Brasil, pela presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (SC), após reunião com a direção do partido em São Paulo.
“Vamos apresentar todas as ações possíveis, mas, no primeiro momento, não como partido. Os parlamentares, os movimentos sociais e os juristas representarão no CNJ contra Gebran, Thompson e Moro, além de acionarmos a Corregedoria da Polícia Federal para explicarem por que não cumpriram uma decisão judicial”, afirmou Gleisi Hoffmann (foto), em referência à decisão do desembargador Rogério Favreto, que presidindo ontem (8) o plantão do TRF-4 determinou a soltura do ex-presidente Lula.
Movimentos
Em 15 de agosto, haverá um ato público, em Brasília, para registrar a candidatura de Lula à Presidência da República nas eleições de outubro.
Paralelamente, o PT definiu, nesta segunda-feira (9), um calendário de ações até a data de registro da candidatura, incluindo protestos em frente à sede do TRF-4.
“Também começaremos um abaixo-assinado pela liberdade de Lula”, disse Gleisi Hoffmann, ressaltando que o partido não discute uma candidatura alternativa ou apoio a outro candidato, se o registro de Lula for indeferido.
Foto: Divulgação/AGPT