A contenda entre o magnata Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), persiste com novos embates protagonizados pelo empresário na rede social X.
O caso gerou reações do STF e de outras autoridades do governo, incluindo o atual presidente da corte, Luís Roberto Barroso.
Barroso expressou sua posição em relação às acusações de que o Judiciário brasileiro teria ultrapassado limites ao solicitar informações sobre usuários e suspender contas no país.
Para o ministro, houve uma “instrumentalização criminosa das redes sociais” e a empresa em questão deve seguir as medidas judiciais, pois “qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição”.
Após críticas, Moraes incluiu Musk no inquérito do STF que investiga a atuação de “milícias digitais” em plataformas como o antigo Twitter. O bilionário poderá ser acusado por supostos ataques à Justiça brasileira.
Leia mais
O vice-presidente do STF, Edson Fachin, também endossou a posição de Barroso, destacando que Musk pode discordar e expressar suas opiniões, mas desobedecer a uma ordem judicial seria considerado “subversão”.
O caso recebeu comentários e apoio de outras autoridades, como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, e o advogado-geral da União, Jorge Messias.
A socióloga e primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, também se manifestou na X contra Musk, juntamente com outros aliados políticos, pedindo a retomada do debate sobre a regulamentação das redes.
Mesmo diante das ameaças de ter a rede social proibida no Brasil e de ser investigado no país, Elon Musk persistiu com suas críticas ao STF.
Em uma postagem recente, o empresário até insinuou uma conspiração entre Moraes e o presidente Lula, embora essa informação não tenha sido confirmada por fontes oficiais ligadas à rede social no país, e o presidente Lula ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto.
Leia mais no Tecmundo
Foto: fotospúblicas
