Najila, caso de Neymar, Ă© indiciada por extorsĂ£o e fraude processual

Publicado em: 10/09/2019 Ă s 16:07 | Atualizado em: 10/09/2019 Ă s 16:08

A PolĂ­cia Civil de SĂ£o Paulo anunciou, nesta terça-feira (10), que indiciou a modelo Najila Trindade pelos crimes de fraude processual, denunciaĂ§Ă£o caluniosa e extorsĂ£o.

AlĂ©m dela, segundo informações da AgĂªncia Brasil, a delegada Monique Lima, do 11º Distrito Policial, indiciou tambĂ©m o ex-marido de Najila, Estivens Alves, por fraude processual e por divulgaĂ§Ă£o de conteĂºdo erĂ³tico, por ter passado um vĂ­deo de Najila a um repĂ³rter.

Najila havia denunciado o jogador da SeleĂ§Ă£o Brasileira Neymar por estupro.

O inquĂ©rito policial foi aberto apĂ³s boletim de ocorrĂªncia feito no dia 31 de maio por Najila, que relatou Ă  polĂ­cia que conheceu Neymar por meio de uma rede social e que, depois de dois meses trocando mensagens, Neymar a convidou para ir a Paris para uma visita, com passagens e estadia pagas.

Najila chegou a Paris no dia 15 de maio e, na noite do mesmo dia, o jogador esteve no quarto dela.

Najila disse que o jogador estava alterado e a forçou a ter relações sexuais, sem usar preservativo, o que Neymar desmente.

No dia seguinte, Neymar esteve no mesmo quarto e foi agredido por Najila.

A modelo gravou o encontro e alegou que buscava uma prova de que se encontrara com o atleta.

Sobre os tapas que deu em Neymar, visíveis em vídeo que vazou durante as investigações, ela disse estar revidando as agressões sofridas no dia anterior.

O indiciamento de hoje vem apĂ³s a conclusĂ£o de dois inquĂ©ritos que tramitavam pelo 11º Distrito Policial envolvendo Neymar.

As peças sĂ£o desdobramentos do caso investigado e encerrado junto Ă  6ª Delegacia de Defesa da Mulher, sob a presidĂªncia da delegada Juliana Lopes Bussacos, que investigava o crime de estupro denunciado por Najila.

No inquĂ©rito da Delegacia de Defesa da Mulher, a delegada Juliana Lopes Bussacos havia decidido nĂ£o denunciar Neymar pelo crime de estupro.

Os inquéritos, que seguem sob segredo de Justiça, foram encaminhados ao Tribunal de Justiça.

Procurado pela AgĂªncia Brasil, o advogado Cosme AraĂºjo, que defende Najila, informou que aguarda ter acesso ao inquĂ©rito policial para se manifestar.

 

Foto: ReproduĂ§Ă£o/Head Topics