No combate à obesidade, MEC proíbe escolas de comprar refrigerante

Publicado em: 15/03/2017 às 18:34 | Atualizado em: 15/03/2017 às 18:34
Com orçamento de R$ 4,15 bilhões neste ano, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério da Educação (MEC), vai destinar R$ 465 milhões especificamente para o combate à obesidade e ao sobrepeso dos alunos das redes públicas.
Esses valores resultam do reajuste aplicado sobre os valores repassados pelo Pnae, que há sete anos não tinha aumento. Para os alunos dos ensinos fundamental e médio, que representam 71% dos atendidos pelo programa, o reajuste ficou em 20%. Para as demais modalidades, a exemplo de escolas de tempo integral, creche, pré-escola e outros programas especiais, o aumento médio é de 7%.
“Nós proibimos que as escolas comprem, com recurso federal, itens alimentícios obesogênicos, como refrigerantes e alimentos com alto teor de açúcar e sódio”, disse o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sílvio Pinheiro (foto).
Ele participou nesta terça-feira, 14, em Brasília, do Encontro Regional para Enfrentamento da Obesidade Infantil, que estabeleceu metas para frear o crescimento do excesso de peso e obesidade no país.
No evento, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assumiu o compromisso do governo federal de atingir três metas: deter o crescimento da obesidade na população adulta até 2019; reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial em pelo menos 30% na população adulta, até 2019; e ampliar em 17,8% o percentual de adultos que consomem frutas e hortaliças regularmente até 2019.
Foto: Divulgação/FNDE/MEC