Nós x Eles: brasileiro volta às ruas no país contra Trump e família Bolsonaro
Manifestações miraram também os super-ricos. Só na Paulista foram mais de 15 mil.

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 11/07/2025 às 07:40 | Atualizado em: 11/07/2025 às 07:40
Ruas de diversas cidades do Brasil foram ocupadas na noite desta quinta-feira (10) em manifestação contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo fim da escala 6×1 e taxação dos super ricos.
Dessa forma, os atos ganharam força com a decisão de Trump em prol de Jair Bolsonaro, taxar os produtos brasileiros em 50%. Com isso, fez com que o tema da soberania nacional entrasse na pauta.
Conforme informação do ICL Notícias, em São Paulo, 15 mil manifestantes se reuniram na avenida Paulista. Em Porto Alegre (RS) a concentração aconteceu na manhã desta quinta na Esquina Democrática. No Rio de Janeiro (RJ), centenas de pessoas se reuniram no fim da tarde na Praça XV, no centro da cidade. Em Minas, a concentração foi na região da Praça Sete, no centro de Belo Horizonte.
Segundo a publicação, o ato na avenida Paulista, em São Paulo, levou mais gente do que a manifestação “Justiça Já”, convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no dia 29 de junho, na mesma Paulista.
De acordo com aferição do Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da Universidade de São Paulo (USP), o ato da esquerda reuniu R$ 15,1 mil pessoas no horário de pico da manifestação, às 19h30.
Os atos defenderam a soberania nacional e também tratou das pautas do Plebiscito Popular 2025, como a taxação dos super-ricos, justiça social e redução da jornada de trabalho. Entre as palavras de ordem,
“Congresso inimigo do povo” foi uma das mais repetidas ao longo da manifestação. Segundo pesquisa da AtlasIntel, 58% dos entrevistados apoiam a chamada “taxação BBB” — bilionários, bancos e bets, as casas de apostas online.
“Estamos nas ruas pra dizer que bilionário, banqueiro e bets têm que pagar sim, têm que ser taxados sim”, afirmou Ediane Maria, deputada estadual por São Paulo e militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), presente na Avenida Paulista.
“Quando a classe trabalhadora, quando uma mulher preta, quando uma mãe solo, quando um professor, quando uma diarista, quando um empregado doméstica, quando um sem-teto tiver direito nesse país, aí sim nós estaremos trabalhando pela reparação histórica.”
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Foto: reprodução/vídeo