O depósito de dinheiro da JBS que abastecia Temer e Aécio

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 04/08/2017 às 13:43 | Atualizado em: 04/08/2017 às 13:43
A revista Época teve acesso à gravação e à imagem de malas de dinheiro com R$ 2,4 milhões e as reconstituiu na trama em que os beneficiados seriam o presidente Michel Temer (PMDB), o senador Aécio Neves (PSDB) e o doleiro Lúcio Funaro.
Faziam parte da trama criminosa o empresário Frederico Pacheco e o lobista Ricardo Saud, da JBS, além de Florisvaldo de Oliveira, o arrecadador do dinheiro na base da JBS dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
Aécio nega ter participado da central de propinas e afirmou que os R$ 2 milhões foram empréstimos feitos na JBS para pagar dívidas.
Mas o dinheiro que deveria ter sido transferido por via bancária, era entregue furtivamente em malas e por emissários de confiança ligado a cada um dos beneficiários das propinas.
A Polícia Federal monitorava o encontro – uma ação controlada, autorizada pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal.
O “entreposto” de dinheiro abastecia boa parte dos políticos que, como Aécio, pediam a sua parte em dinheiro vivo.
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Foto: Reprodução/PF