O estado do Amazonas foi posicionado como o 19º destinatário de recursos do recém-lançado Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), ficando atrás do Pará por R$ 28 bilhões a menos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou o programa, que tem investimento total de R$ 1,7 trilhão.
Desse montante, R$ 1,4 trilhão está previsto para ser investido no atual mandato de Lula, com mais R$ 300 bilhões destinados a projetos pós-2026. As fontes de financiamento incluem o Orçamento Federal, contribuições de empresas estatais e investimento privado.
O programa está organizado em torno de nove eixos principais de investimento, abrangendo inclusão digital e conectividade, saúde, educação, infraestrutura inclusiva e social, cidades sustentáveis e resilientes, acesso universal à água, transporte eficiente e sustentável, transição energética e segurança e defesa.
Embora os projetos sejam delineados para todas as 27 unidades da federação, nem todos os estados estão igualmente representados nos nove eixos.
Os ministérios individuais, em colaboração com os governadores dos estados, podem propor até três projetos para inclusão no Novo PAC.
São Paulo foi selecionado para empreendimentos ambiciosos, incluindo o tão esperado túnel que liga Santos e Guarujá, e uma rota ferroviária inovadora entre a capital e Campinas.
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Os investimentos da Petrobrás levaram a um certo viés na distribuição dos recursos do PAC entre os estados. Consequentemente, regiões com campos de produção de petróleo e instalações da Petrobrás devem receber parcelas maiores, mesmo que suas populações sejam comparativamente menores.
O Rio de Janeiro, por exemplo, deve se beneficiar ao máximo com o PAC, direcionando recursos para 16 novas plataformas de produção de petróleo e gás natural, 11 gasodutos interligados, um gasoduto de evacuação e investimentos na refinaria Duque de Caxias.
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