Pará quer que TSE decida questão do aumento de vagas de deputados

Governo quer garantir redistribuição de deputados com base no Censo antes das eleições.

Câmara aprova criação de 200 cargos para STF

Publicado em: 01/08/2025 às 18:27 | Atualizado em: 01/08/2025 às 18:55

O governo do Pará pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que cobre uma resposta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a nova divisão das vagas na Câmara dos Deputados. O estado quer que a redistribuição ocorra a tempo das eleições de 2026.

O movimento pressiona a Justiça Eleitoral a cumprir uma decisão de 2023, em que o STF determinou a readequação das bancadas estaduais com base nos dados do último Censo do IBGE. Naquele julgamento, ficou claro: se o Congresso não aprovasse uma nova lei até 30 de junho de 2025, caberia ao TSE atualizar as vagas até 1º de outubro.

O Congresso até tentou evitar perdas de cadeiras em alguns estados e apresentou um projeto para elevar o total de deputados de 513 para 531. A propo acabou vetada pelo presidente Lula, sob o argumento de que geraria impacto fiscal e contrariaria princípios de eficiência.

No pedido enviado neste dia 31, o estado afirma que o tribunal deve “adotar as medidas determinadas” pelo STF para reequilibrar a representação dos estados.

Enquanto isso, a Câmara já começou a aplicar os efeitos do Censo: sete parlamentares perderam seus mandatos nesta semana, após a redistribuição. O Amapá foi o mais afetado, com quatro cortes. Também houve mudanças no Distrito Federal, em Rondônia e no Tocantins.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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