Partido Corinthiano e mais 76 estão na fila do TSE à espera e registro

O Partido Nacional Corinthiano (PNC) está na lista do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para adquirir registro e se preparar para as próximas eleições. Na mesma fila estão outros 76 pedidos de legalização, entre ele o Aliança pelo Brasil (APB), fundado na semana passada com a presença do presidente Jair Bolsonaro, seu eventual presidente de honra.

Segundo a coluna do jornalista Cláudio Humberto, do site Diário do Poder, o imbróglio envolvendo o uso de meios eletrônicos para validar o apoio à criação de partidos políticos pode facilitar a conclusão dos 76 pedidos de criação atualmente em tramitação no TSE sem contar o Aliança.

Caso seja aceito o uso de aplicativos, sites ou a biometria da própria Justiça Eleitoral, as eleições 2020 podem contar com até 109 legendas.

Os 77 possíveis novos partidos se somariam aos 32 registrados no TSE e criariam um problema: seus números passariam a três dígitos.

De acordo com Cláudio Humberto, os críticos das “ideologias” usadas para criar os partidos vão à loucura. Os eleitores podem ter que votar no Animais, Piratas ou Iguais.

Um pedido de registro chamou atenção por aliar temas polêmicos como política e futebol: o Partido Nacional Corinthiano.

O último partido criado é o Rede de Marina Silva, em 2015. Antes, o Solidariedade em 2013 e o Patriota (ex-Ecológico Nacional) em 2012.

Foto: Reprodução/Renova Mídia