Neste domingo, dia 9 de junho, a Avenida Paulista foi palco de uma manifestação organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pediam o impeachment do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O evento, realizado em frente ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), teve uma adesão muito aquém do esperado, não conseguindo sequer preencher o quarteirão delimitado pelas ruas Plínio Figueiredo e Professor Otávio Mendes, conforme reportou o portal Metrópoles.
Convocada por meio das redes sociais, a manifestação foi impulsionada por figuras proeminentes do bolsonarismo, como os deputados federais Carla Zambelli (PL-SP), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS).
Vestindo uma camiseta com a frase “impeachment de Alexandre de Moraes já”, Van Hattem subiu ao trio elétrico para agradecer aos presentes e declarar que o ato simbolizava o “reinício das manifestações cívicas de quem não tem medo”.
Ele fez uma referência direta às históricas manifestações de junho de 2013 e aos protestos que culminaram no impeachment de Dilma Rousseff (PT) entre 2015 e 2016.
Além de Van Hattem, a economista Marina Helena, pré-candidata à Prefeitura de São Paulo pelo partido Novo, também marcou presença no evento. Assim como seu colega de partido, ela vestia uma camisa com o pedido de impeachment de Moraes.
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O ato, porém, foi amplamente considerado um fracasso devido à baixa adesão.
Apesar dos esforços das lideranças bolsonaristas para mobilizar seus seguidores, a quantidade de manifestantes ficou bem abaixo das expectativas, evidenciando um possível desgaste e desânimo dentro do movimento bolsonarista.
A baixa participação contrasta fortemente com as grandes manifestações de outrora, sugerindo uma diminuição do engajamento popular com a causa.
Mesmo diante da fraca mobilização, os organizadores não se deixaram abater.
Eles seguiram com discursos inflamados, buscando motivar a militância e reafirmar suas posições políticas.
A continuidade dessas tentativas de articulação evidencia uma persistente divisão no cenário político brasileiro, onde diferentes grupos continuam a disputar espaço e influenciar a opinião pública.
Contudo, o insucesso do ato na Avenida Paulista pode ser visto como um reflexo das dificuldades que os bolsonaristas enfrentam para manter a mesma intensidade de apoio popular que tinham em anos anteriores.
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Foto: reprodução
