PF aponta eixos de grupo criminoso que atuava colado a Bolsonaro
A operação também indica possível desvio de presentes oficiais pelo ex-presidente Bolsonaro e envolvimento de setores da Presidência da República.

Publicado em: 11/08/2023 às 13:20 | Atualizado em: 11/08/2023 às 16:18
A Polícia Federal (PF) comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a identificação de cinco principais áreas de atuação de uma suposta “organização criminosa de peculato e lavagem de dinheiro”, envolvendo o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid; seu pai, Mauro Cesar Lourena Cid; o ex-advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef; e Osmar Crivelatti.
As investigações se concentram no uso da estrutura estatal para desvio de bens valiosos, entregues por autoridades estrangeiras, através de vendas no exterior.
Autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, a operação abrange cinco eixos de atuação, incluindo ataques virtuais, tentativas de golpe de Estado e desvios de bens.
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O caso também aponta para um possível desvio de presentes oficiais pelo ex-presidente Bolsonaro e indicações de envolvimento do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República.
A ação se enquadra no inquérito que investiga “milícias digitais”. As buscas estão sendo realizadas em Niterói, Brasília e São Paulo.
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado