A Polícia Federal confirmou, nesta segunda-feira (17), ter encontrado nas últimas semanas em monitoramento de rotina “trocas de mensagens, via DeepWeb , com ofensas e ameaças a autoridades da República (ministros do Supremo Tribunal Federal) “, mas ressalvou que as ameaças eram “genéricas e não traziam indícios de qualquer plano elaborado de possível atentado”. A publicação é do portal Terra , que cita a Folha.
“Todavia, cumprindo seu papel institucional e de forma preventiva, a PF informou ao ministro Alexandre de Moraes (foto ), no âmbito do Inquérito n.º 4781, sobre a existência de tais mensagens”, disse a PF em nota.
“As investigações, a cargo da PF, seguem em sigilo e tramitam com o objetivo de identificar os responsáveis pela difusão de tais mensagens”, completou.
Moraes é relator de um inquérito aberto pelo presidente do STF, Dias Toffoli, no ano passado com o objetivo de investigar suspeitas de orquestração de ataques a ministros da corte e familiares.
A abertura e o andamento desse inquérito são controvertidos porque não foi requisitada pela Procuradoria-Geral da República e alvo de crítica de uma série de entidades por não haver uma supervisão do caso.
A nota da PF foi divulgada como esclarecimento à reportagem publicada no site da Folha de S.Paulo, nesta segunda (17), que relata que ministros do Supremo poderiam ser alvo de ataque terrorista. A matéria informa que Toffoli avisou aos ministros da corte sobre as ameaças.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Supremo não se manifestou a respeito do assunto.
Foto: Reprodução/Pragmatismo Político