Políticos, partidos e entidades criticaram a transmissão ao vivo feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nela voltou a dizer, sem apresentar provas, que houve fraude nas eleições de 2018.
“Constrangedores” e um “ataque sistemático à democracia”. Assim definiriam alguns parlamentares sobre os argumentos de Bolsonaro. Em suma, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já desmentiu todos.
“O presidente Bolsonaro prometeu apresentar provas de que as eleições brasileiras foram fraudadas por meio das urnas eletrônicas. No lugar disso, ofereceu um festival de argumentos constrangedores e patéticos. O máximo que conseguiu é deixar a sociedade perplexa com o nível das bizarrices apresentadas”, disse o ex-deputado federal Bruno Araújo (PE), presidente nacional do PSDB, em nota.
O senador e membro da CPI da Covid-19, Humberto Costa (PT-PE), também se manifestou nas redes sociais.
“Já não é mais bravata. O presidente Bolsonaro faz um ataque sistemático à democracia brasileira. Cabe a todos nós, que defendemos o Estado Democrático de Direito, deixarmos de lado as nossas diferenças e nos unirmos contra essa tentativa de desmoralizar as nossas instituições.”
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Sem partido-RJ) chamou Bolsonaro de populista.
“Eu nasci no exílio, nós sabemos bem o que é ditadura. Meu pai foi preso, torturado, exilado. Nós defendemos a democracia. O senhor é um populista, e como todo populista, ganha as eleições pelo voto democrático e depois, por dentro do sistema, questiona as instituições democráticas (…). É assim que os populistas trabalham: questionando a democracia representativa e o Estado Democrático de Direito.
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