Os preços do barril de petróleo despencaram, nesta segunda-feira (9). Como resultado, aconteceu a maior baixa em quase 30 anos. Quem puxou o movimento foi a Arábia Saudita . Portanto, os árabes cortaram o valor de venda do barril e indicou o início de uma guerra de preços entre os grandes produtores.
De acordo com o noticiário do G1, a decisão da Arábia Saudita vem na esteira de um fracasso. Esse fracasso está nas negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia. O acordo tratava do tamanho da produção do produto.
O barril de Brent caiu 24,13%, em Londres, a US$ 34,36 na venda. Enquanto isso, nos EUA, o barril WTI perdeu 24,6%, a US$ 31,13. Nesse cenário, o valor de fechamento é o mais baixo desde 12 de fevereiro de 2016.
Na abertura dos negócios no mercado asiático, o preço do petróleo do tipo Brent chegou a recuar 31%, para US$ 31, 02. Mais tarde, o WTI chegou a despencar 33%, para US$ 27,34.
A Rússia se opôs ao corte de produção sugeridos pela Opep. Todavia, o objetivo seria estabilizar os preços da commodity por causa da epidemia do coronavírus. Porquanto, esse vírus vem causando a desaceleração da economia global e afetando a demanda por energia.
A Arábia Saudita planeja aumentar a produção acima de 10 milhões de barris por dia ( bpd ) em abril.
A Arábia é a maior exportadora de petróleo do mundo,
Havia um acordo para restringir a produção entre a Opep e a Rússia – conhecida como OPEP + – para expirar no fim de março.
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Queda de preços
A Arábia Saudita também reduziu o preço oficial de venda do barril para abril entre US$ 6 e US$ 8 dólares o barril.
“O avanço do coronavírus trouxe pânico para o mercado de petróleo”, diz o sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires. Para ele, “o preço do petróleo nesse patamar deve provocar um estrago nas economias”.
Pires disse ainda que “o tamanho desse estrago vai depender por quanto tempo os preços ficarão nesse patamar.”
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Foto: Reprodução/DW/Alliance/DPA