Convocada em resposta à guerra interna no PSDB e com a intenção de indicar a posição do partido em uma negociação de aliança com o MDB e o Cidadania, a reunião ampliada da executiva nacional reforçou o movimento contra a postulação de João Dória, pré-candidato à Presidência pela sigla.
Durante o encontro, realizado ontem em Brasília, a maioria dos presentes defendeu a tese de candidatura própria, mas com outro nome que não o de Dória.
O ex-governador paulista foi convidado pela direção tucana para uma nova reunião hoje (18), na capital federal.
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Na prática, o encontro foi a forma adotada pelo comando do partido para pressionar Dória a desistir da disputa ao Palácio do Planalto.
A legenda também decidiu dar continuidade às negociações com o MDB e o Cidadania para uma chapa presidencial única, mas sem definir uma posição na data de hoje – como estava previsto inicialmente.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, expôs a resistência a Dória ao dizer que ele “foi convidado a ter um diálogo com o partido para uma reflexão coletiva”.
“Temos o João Dória como candidato à Presidência. Compreendendo que as prévias se deram em um momento político e nós temos hoje o desenho de um outro momento político.”
A nova reunião tucana foi marcada para horas antes do encontro com o MDB e o Cidadania, quando as pesquisas quantitativa e qualitativa para ajudar a definir um candidato conjunto serão divulgadas.
Mesmo com o resultado das pesquisas, uma definição sobre a aliança só será fechada posteriormente, segundo Araújo.
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Foto: Divulgação