Prisão de Queiroz gerou crise nas redes sociais para Bolsonaro

A repercussão da prisão de Queiroz nessas redes sociais registrou 84% de menções críticas ao governo e 16% em defesa de Bolsonaro

Diamantino Junior

Publicado em: 22/06/2020 às 10:46 | Atualizado em: 22/06/2020 às 10:46

A prisão do ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz rendeu mais de 6,5 milhões de interações (curtidas e compartilhamentos).

Queiroz foi localizado na manhã de quinta-feira (18) em Atibaia (SP).

Os usuários do Facebook e do Twitter interagiram com mais de 3.700 conteúdos online publicados pela imprensa.

O volume expressivo foi motivo de queixa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Durante a transmissão de sua live via redes sociais, o presidente reclamou.

Os dados fazem parte de um levantamento da consultoria especializada em redes sociais Arquimedes obtido pela CNN.

 

Leia mais

Advogado dos Bolsonaros nega ser “Anjo” e ter escondido Queiroz

O ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é o assunto que causa maior constrangimento aos apoiadores do governo.

A repercussão da prisão de Queiroz registrou 84% de menções críticas ao governo e 16% em defesa de Bolsonaro.

Análise qualitativa das postagens mostra:

argumentação não foi como gesto de confiança a Flávio Bolsonaro

mas sim de ataques a outros políticos.

Uma das principais postagens replicadas pelos apoiadores do governo foi o questionamento em relação a outros deputados estaduais suspeitos de praticarem “rachadinha”, esquema de desvio de parte dos vencimentos dos funcionários de gabinete.

Os bolsonaristas seguiram o exemplo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que replicou uma lista de movimentações financeiras suspeitas encabeçada pelo petista André Ceciliano, atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio.

Outra linha de defesa captada pelo monitoramento foi a de que o presidente é alvo de “perseguição do sistema”, que não o deixaria governar e impediria a implementação de suas ideias para o país.

 

Leia mais no CNN Brasil

 

Foto: BNC Amazonas