Prostitutas e prostitutos eram isca do ‘C4’ para polĂticos e autoridades
Segundo investigações da PolĂcia Federal, a quadrilha fazia espionagem e matava pessoas por encomenda

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas
Publicado em: 29/05/2025 Ă s 11:51 | Atualizado em: 29/05/2025 Ă s 11:51
O “Comando C4” previa a contrataĂ§Ă£o de prostitutas e garotos de programa como “iscas” para atrair polĂticos, autoridades e “pessoas normais”.
Esse grupo, que se autodenomina Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos, Ă© organizaĂ§Ă£o formada por militares da ativa e da reserva e por civis que foi alvo de operaĂ§Ă£o da PolĂcia Federal prendeu neste dia 28 de maio. Cinco suspeitos de serem os mandantes e coautores do assassinato de um advogado em CuiabĂ¡ (MT), em 2023, foram presos.
Segundo investigações da PolĂcia Federal, a quadrilha fazia espionagem e matava pessoas por encomenda.
De acordo com a apuraĂ§Ă£o, o grupo mantinha uma tabela de preços de espionagem conforme o perfil do alvo:
- – Ministros do STF: R$ 250 mil
- – Senadores: R$ 150 mil
- – Deputados: R$ 100 mil
Caso a encomenda fosse apenas de espionagem de “figuras normais”, o preço era R$ 50 mil.
O nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, é mencionado nas anotações do grupo como sendo um alvo de interesse.
AlĂ©m da contrataĂ§Ă£o de prostitutas e prostitutos, o “Comando C4” utilizava diversos recursos, como carros com placas frias, rastreadores veiculares e drones, e projetava a utilizaĂ§Ă£o de hackers e pessoas com experiĂªncia em atividades de inteligĂªncia para realizar as suas ações.
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Tabela da morte: deputado, R$ 100 mil; senador, 150; e ministro do STF, 250
Foto: divulgaĂ§Ă£o/PF