A Polícia Federal conseguiu recuperar os dados do celular do bolsonarista terrorista Francisco Wanderley Luiz, o Tiu França, que morreu no ataque à sede Supremo Tribunal Federal (STF) com explosivos no mês passado.
Conforme divulgou o Uol, a PF quer mais informações sobre plano e possíveis outros envolvidos.
Dessa forma, o conteúdo do aparelho já está com a equipe da Diretoria de Inteligência da Polícia Federal.
Agora, os agentes vão analisar o conteúdo do aparelho para tentar descobrir mais detalhes do planejamento do ataque e se há mais suspeitos envolvidos ou financiadores.
Segundo a publicação, o celular foi encontrado em trailer alugado pelo autor do ataque.
A princípio, a recuperação do conteúdo foi considerada difícil, segundo fontes ligadas à investigação, pois aparelho estava bastante danificado depois da explosão.
Com isso, equipe do Instituto de Criminalística da PF em Brasília enviou o aparelho para São Paulo, onde peritos conseguiram extrair todo o conteúdo.
por conseguinte, o material voltou a Brasília nesta semana. Investigação é conduzida pela divisão de combate ao terrorismo da PF, subordinada à Diretoria de Inteligência.
Assim, investigadores analisam as mensagens trocadas para tentar descobrir mais detalhes sobre a organização do atentado e o eventual envolvimento de mais pessoas no ocorrido.
Leia mais
Investigação ainda deve realizar perícias
Além disso, integrantes da corporação ainda realizam a perícia do local do atentado, nas imediações do STF, o que não deve terminar ainda neste ano, segundo apurou o Uol.
Da mesma forma, também está em preparação o exame toxicológico de Francisco Wanderley Luiz.
Como resultado, o laudo necroscópico, feito para determinar a causa da morte, apontou que o autor do atentado faleceu por “traumatismo cranioencefálico provocado por explosão”.
Assim sendo, de acordo com o documento, as lesões no cadáver indicam que Luiz segurava o artefato explosivo “junto à própria cabeça” no momento da explosão. Há, por exemplo, “múltiplas fraturas” na mão direita.
Leia mais no Uol .
Foto: reprodução