Seis meses de pandemia no Brasil tem cenĂ¡rio de evoluĂ§Ă£o e mudanças

MĂ©dicos e cientistas estĂ£o aprendendo ao mesmo tempo em que a doença avança

MunicĂ­pios do AM reveem nĂºmeros e reduzem casos do coronavĂ­rus

Publicado em: 31/08/2020 Ă s 10:48 | Atualizado em: 31/08/2020 Ă s 10:48

Muitos questionamentos em relaĂ§Ă£o a pandemia do novo coronavĂ­rus continuam latentes no mundo. Mas e no Brasil? SĂ£o seis meses convivendo com o vĂ­rus desde o registro do primeiro caso.

A partir disso, a principal pergunta é: Como o tratamento evoluiu nesse tempo no país?

“A gente costuma dizer que isso tem uma curva de aprendizado, porque Ă© uma doença nova, que ninguĂ©m conhecia. Se aprende na prĂ¡tica. O que chama mais atenĂ§Ă£o nessa epidemia Ă© a variabilidade do quadro clĂ­nico. VocĂª tem pessoas que pegam o vĂ­rus e nĂ£o sentem nada. AĂ­ vocĂª tem uma outra parte que fica doente, outros caem de cama, e tem outros que vĂ£o parar no hospital, e tem gente que morre”, destaca o Dr. Drauzio Varella.

Conforme a doença nova, atĂ© as orientações da prĂ³pria OrganizaĂ§Ă£o Mundial da SaĂºde foram mudando. Portanto, veja algumas delas:

Momento para o doente procurar ajuda

“Passa o terceiro, quarto dia, quinto dia, e ele começa a sentir que estĂ¡ piorando, nĂ£o precisa sentir falta de ar nenhuma. Ele tem que procurar atendimento mĂ©dico, porque pode ser que ele precise de oxigĂªnio, tudo”.

Sem pressa para recuperaĂ§Ă£o

“Tirou um pouco aquela pressa, do desespero do paciente, de nĂ£o estar vendo o paciente melhorar. A gente colocou na nossa cabeça que se o paciente nĂ£o piorar, isso jĂ¡ Ă© muito bom”.

“PosiĂ§Ă£o de prona”

“Significa colocar de barriga pra baixo. Nosso pulmĂ£o, a Ă¡rea posterior, Ă© maior do que a anterior. EntĂ£o, a ideia Ă© ganhar Ă¡reas posteriores tanto no sentido de oxigenaĂ§Ă£o, quando no sentido de melhorar a circulaĂ§Ă£o sanguĂ­nea nessas Ă¡reas. E, em um procedimento desses, geralmente o paciente entubado estĂ¡ com um monte de dispositivos. Tem que fazer isso com toda a segurança de nĂ£o perder esses dispositivos e nĂ£o machucar o paciente tambĂ©m”, explica a Dra. Ho.

Uso de almofadas nos leitos

“O hospital nĂ£o tinha almofada. De repente, em uma UTI de 300 leitos, quase um terço dos pacientes vĂ£o pra posiĂ§Ă£o de prona. EntĂ£o a gente conseguiu doações. O pessoal fez para colocar exatamente nessas Ă¡reas, para reduzir os machucados que podem acontecer”.

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Foto:  DivulgaĂ§Ă£o

 

 

 

 

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