A subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo não tem dúvida e que houve negociata na compra de respiradores no Pará.
Assim, ela escreveu na representação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para deflagrar a operação “Para Bellum”, na quarta (10).
De acordo com o Jornal de Brasília, Lindôra escreveu: “É induvidoso que ocorreu uma franca negociata” entre o governador do Pará Helder Barbalho e André Felipe de Oliveira da Silva”.
André é o responsável pela empresa que firmou contrato de R$ 50,4 milhões para fornecimento dos respiradores ao estado.
Segundo Lindôra , ilegalidades e fraudes praticadas pelo chefe do Executivo paraense foram “ratificadas por meio de uma sequência de atos destinados à montagem fraudulenta de procedimento de dispensa de licitação”.
O documento da Procuradoria-Geral da República, no entanto, foi importante para a deflagração da operação.
Dessa forma, o ministro Francisco Falcão autorizou a realização de 23 buscas em sete estados.
Buscas a suspeitos
Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão, portanto, estava a casa de Helder Barbalho (foto ). Na mesma ação, a casa do secretário de Saúde, Alberto Beltrame.
Beltrame é também presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass ).
Outro alvo das buscas estava o Palácio dos Despachos, sede do Executivo estadual. Além do palácio, as Secretarias de Saúde, Fazenda e Casa Civil.
Falcão determinou ainda o bloqueio de R$ 25 milhões de Helder e outros sete investigados.
Segundo a revista Época , Barbalho ainda tentou barrar investigações da comora de respiradores.
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Foto: Fotos Públicas