Superávit de outubro foi de R$ 8,673 bilhões, 11% menor do que em 2018

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 28/11/2019 às 17:58 | Atualizado em: 28/11/2019 às 17:58

Influenciado pela queda nos royalties de petróleo e na arrecadação de tributos ligados ao consumo, o superávit do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – caiu em outubro.

Segundo números divulgados pelo Tesouro, na tarde desta quinta-feira (28), e publicados pela Agência Brasil, o resultado positivo chegou a R$ 8,673 bilhões no mês passado, contra R$ 9,509 bilhões em outubro de 2018.

O esforço fiscal foi 11% inferior ao superávit de outubro do ano passado, descontando a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

De acordo com o Tesouro, o superávit foi semelhante à previsão dos analistas de mercado.

Segundo a pesquisa Prisma Fiscal, realizada pelo Ministério da Economia, as instituições financeiras projetavam superávit primário de R$ 8,6 bilhões para outubro. Essa previsão leva em conta o critério da mediana, valor central em torno do qual uma medida oscila.

Com o resultado de outubro, o déficit primário caiu para R$ 63,796 bilhões no acumulado de 2019, contra déficit de R$ 72,256 bilhões no mesmo período do ano passado. O resultado primário representa o superávit ou déficit nas contas do governo desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

 

Receitas menores

Segundo o Tesouro Nacional, o resultado de outubro foi influenciado pela queda de R$ 1,1 bilhão nas receitas líquidas em relação ao mesmo mês do ano passado.

O maior fator para a queda foi a redução de R$ 3 bilhões na arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), pela queda de R$ 1,6 bilhão no pagamento de royalties de petróleo e na redução de R$ 1,5 bilhão em concessões e permissões.

 

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Foto: Reprodução/Metropolitano Agora