Em se tratando de trabalho escravo no Brasil, a maioria dos resgatados (415 trabalhadores, ou 43,5% do total) é de bolivianos.
Ou seja, quase todos vítimas do tráfico de pessoas para fornecer mão de obra barata a confecções de roupas em São Paulo e região.
Conforme publicação do Metrópoles, nos últimos 12 anos, 1.065 migrantes de outros países foram resgatados de “empregos” em condições análogas à escravidão no Brasil.
É o que mostra levantamento feito pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério do Trabalho, a pedido do Metrópoles.
Ainda segundo o levantamento, a situação degradante imposta aos imigrantes bolivianos se tornou conhecida da sociedade brasileira.
Isso por meio das constantes notícias de batidas de autoridades para resgatá-los nessas confecções.
Por exemplo, es vítimas costumam ser submetidas a jornadas de trabalho que chegam a 14 ou 16 horas por dia e, no “tempo livre” são impedidas de deixar o local, pois seus exploradores temem que peçam socorro.
Em suma, depois dos bolivianos, nos 12 anos englobados no levantamento sobre os estrangeiros resgatados, vêm os paraguaios (219, ou 22,98%); haitianos (141, ou 14,8%); peruanos (66, ou 6,9%) e venezuelanos (58, ou 6%).
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil