TSE busca reduzir tamanho das urnas eletrônicas para diminuir custos

A ideia do projeto "Eleições do Futuro" é transformar as urnas no modelo de máquinas de cartão de crédito

Ferreira Gabriel

Publicado em: 29/11/2021 às 10:42 | Atualizado em: 29/11/2021 às 10:42

Em crescente processo de aprimoramento das urnas eletrônicas e da votação no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fechou uma parceria com a Universidade de São Paulo (USP), no projeto denominado “Eleições do Futuro”.

A cooperação técnica trará melhorias, transparência, segurança e inovação.

A intenção é diminuir as despesas empenhadas nas eleições – que, em 2020, custaram R$ 1,28 bilhão aos cofres públicos.

De acordo com o presidente da Corte Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, uma das estratégias de barateamento consiste na redução do tamanho dos equipamentos.

“As urnas eletrônicas são confiáveis, funcionam muito bem, mas custam muito dinheiro. Como o dinheiro é público, temos que ser bem pães-duros”, disse.

O magistrado frisou que a ideia inicial é conseguir, pelo menos, diminuir o volume das urnas. “Queremos reduzir para o tamanho dessas maquininhas de cartão de crédito, o que já facilitaria o transporte pelas Forças Armadas, que têm um papel muito importante no transporte desse equipamento”, ressaltou durante cerimônia de abertura do 6º Teste Público de Segurança 2021.

O convênio com a (USP) terá a duração inicial de 12 meses. Dentro dele também está prevista a implementação de melhorias na segurança dos softwares e equipamentos usados no processo eleitoral.

Os trabalhos serão executados pela equipe do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da USP.

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