TSE vai atuar com redes sociais para banir perfis falsos e fake news
Conforme Barroso, é “impossível” eliminar o risco de fake news, mas o ministro disse estar tratando o assunto com “grande empenho”

Publicado em: 27/09/2020 às 15:25 | Atualizado em: 27/09/2020 às 15:40
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a Corte prepara um cerco às fake news nas eleições municipais deste ano.
Para isso, firmou parceria com as principais redes sociais para retirada do ar de perfis falsos.
“O TSE já formalizou parceria com todas as principais mídias sociais: WhatsApp, Facebook, Instagram, Google para a utilização de ferramentas, algumas especialmente desenvolvidas para detectar esses comportamentos condenáveis na rede, que incluem uso de robôs, o uso de perfis falsos e impulsionamentos ilegais”, disse.
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Conforme Barroso, é “impossível” eliminar o risco de fake news, mas ele disse estar tratando o assunto com “grande empenho” e “profissionalismo“.
Do mesmo modo, o TSE firmou parceria com as principais agências checadoras de notícias.
De acordo com o ministro, há ainda uma parceria com as empresas de telefonia “para que todos os eleitores” tenham “acesso gratuito via internet à página do TSE para obterem informações confiáveis” no período eleitoral.
Barroso declarou que não será necessária determinação judicial para retirada de conteúdo falso das redes sociais, embora seja possível usar esse mecanismo.
“Você pode até ter remoção de conteúdos por determinação judicial, mas a parceria que nós fizemos é para a remoção pelas próprias plataformas assim que detectado o problema”, destacou.
Ao ser perguntado sobre eventuais fraudes na cota mínima para candidaturas femininas e negras, Barroso afirmou que o TSE foi duro com candidaturas-laranja nas eleições de 2018.
Barroso declarou ainda que o TSE ampliou o horário da eleição por causa da pandemia do coronavírus (covid-19).
Em vez de ser de 8h às 17h, será de 7h às 17h. As 3 primeiras horas serão destinadas, preferencialmente, aos maiores de 60 anos, que são grupo de risco.
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Foto: Reprodução /Techtudo