“Vacina no braço e comida no prato” é o bordão criado pelo vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), e ganhou o Brasil. Agora, está sendo repetido nas redes sociais, em discursos políticos e entrevistas de parlamentares de vários partidos.
A última reprodução da frase de efeito de Marcelo Ramos foi postada no Twitter, nesta quinta-feira, dia 22, pela liderança do PT na Câmara dos Deputados.
O Partido dos Trabalhadores também lançou a hashtag com a mesma frase. Ainda na esteira da campanha virtual, há internautas que adotaram o perfil “Vacina no braço e comida no prato”.
No entanto, o famoso bordão amazonense já foi mencionado em postagem do governador de São Paulo, João Dória (PSDB). Além de Dória, a frase foi usada, principalmente, por deputados federais do Partido Liberal, legenda de Ramos.
O vice-presidente da CPI da covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) adotou também a frase de efeito.
Outdoor pelo país
Com o devido pedido de usufruto ao autor, “Vacina no braço e comida no prato” já esteve estampado em outdoor em Caldas Novas. O anúncio é da deputada federal Magda Mofatto (PL-GO). Quem também o adotou foram os deputados Altineu Cortes (RJ) e Jorge Goetten (SC), ambos do Partido Liberal.
Além dos partidários de Marcelo Ramos, entidades, agora adversárias dele no campo político, também estão usando o bordão.
Membros da União da Juventude Socialista (UJS), por exemplo, postaram imagens de manifestação a favor da vacinação, nas redes sociais, com o slogan do ex-comunista amazonense.
Instrumento de união
Marcelo Ramos conta que todo dia um deputado, senador, uma entidade liga pedindo para usar a frase.
Ele diz que acha bacana essa repercussão porque o bordão foi usado espontaneamente, pela primeira vez, em uma entrevista dele na CNN.
“Vacina no braço e comida no prato expressa o que deve ser um instrumento de união nacional”, disse ele.
E o deputado traduziu o bordão. De acordo com ele, “(É para) unir o país por garantir vacina e comida a todas as pessoas, principalmente porque ele deixa claro que não existe um remédio para a pandemia e outro para a economia”.
O remédio para a pandemia e para a economia, conforme Ramos, “é o mesmo: vacinar. A vacina vai salvar vidas, as empresas e os empregos”.
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