Vacina chinesa coronavac pede aprovaĂ§Ă£o Ă Anvisa
Instituto Butantan e Sinovac Biotech se organizaram para entregar documentaĂ§Ă£o simultaneamente a agĂªncias do Brasil e China

Publicado em: 23/12/2020 Ă s 14:02 | Atualizado em: 23/12/2020 Ă s 14:04
O Instituto Butantan e o laboratĂ³rio chinĂªs Sinovac Biotech devem formalizar nesta quarta-feira (23) o primeiro pedido de registro da vacina coronavac, contra o coronavĂrus (covid-19), no Brasil.
A documentaĂ§Ă£o final serĂ¡ entregue Ă AgĂªncia Nacional de VigilĂ¢ncia SanitĂ¡ria (Anvisa) e tambĂ©m ao Ă³rgĂ£o regulador da China.
Dessa maneira, no Brasil, a coronavac serĂ¡ submetida a dois processos: registro sanitĂ¡rio — via normal para autorizaĂ§Ă£o de um medicamento, que permite aplicaĂ§Ă£o de forma mais abrangente; e e autorizaĂ§Ă£o de uso emergencial — modalidade que permite liberaĂ§Ă£o da vacina para grupos selecionados somente durante a pandemia.
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Esta Ăºltima, portanto, tem o prazo de dez dias para ter uma resposta da Anvisa. No entanto, o registro sanitĂ¡rio Ă© mais demorado.
De acordo com o estudo, tambĂ©m devem ser conhecidos hoje as conclusões da fase 3 dos testes clĂnicos da coronavac.
Os ensaios foram realizados com cerca de 11 mil voluntĂ¡rios brasileiros da Ă¡rea da saĂºde.
AntecipaĂ§Ă£oÂ
Na segunda (21), a Anvisa antecipou a publicaĂ§Ă£o do certificado de Boas PrĂ¡ticas de FabricaĂ§Ă£o da Sinovac.
Conforme a agĂªncia, este Ă© um dos prĂ©-requisitos para a liberaĂ§Ă£o de uma vacina.
O Butantan prevĂª ter um total de 10,8 milhões de doses em solo brasileiro atĂ© o dia 31 de dezembro.
JĂ¡ o governo de SĂ£o Paulo mantĂ©m a previsĂ£o de começar a vacinar em 25 de janeiro, dependendo da decisĂ£o da Anvisa.
O MinistĂ©rio da SaĂºde, apĂ³s um recuo, decidiu pela compra da coronavac para uso no Programa Nacional de Imunizações (PNI).
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Foto: DivulgaĂ§Ă£o/Instituto Butantan