Vaza nas redes sociais vĂ­deo Ă­ntimo de participante do BBB

O suspeito de ter divulgado as imagens Ă© um homem de 39 anos

Publicado em: 19/01/2022 Ă s 17:35 | Atualizado em: 19/01/2022 Ă s 17:35

A PolĂ­cia Civil de Minas Gerais informou, nesta quarta-feira (19), que requereu à Justiça uma medida protetiva para NatĂ¡lia Deodato, participante do BBB22. Ela teve um vĂ­deo Ă­ntimo vazado nas redes sociais. O suspeito de ter divulgado as imagens Ă© um homem de 39 anos.

A medida protetiva, em casos de crime cibernĂ©tico, Ă© para que o suspeito retire do ar o conteĂºdo jĂ¡ vazado e nĂ£o publique mais o material relacionado Ă  vĂ­tima.

Ainda conforme a polĂ­cia, um procedimento investigatĂ³rio foi instaurado para apuraĂ§Ă£o dos fatos.

Nessa terça-feira (18), a famĂ­lia da jovem de 22 anos, que Ă© modelo e designer de unhas, procurou a Delegacia Especializada de Atendimento Ă  Mulher, em Belo Horizonte, para registrar um boletim de ocorrĂªncia.

Procurado pela reportagem do G1 Minas, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que nĂ£o localizou nos sistemas eletrĂ´nicos do tribunal o pedido de medida protetiva, que pode ter sido cadastrado como segredo de Justiça.

Veja a nota na Ă­ntegra da PolĂ­cia Civil:

“A PolĂ­cia Civil recebeu a denĂºncia, ontem (18/1) Ă  noite, na Delegacia Especializada de Atendimento Ă  Mulher, em BH, e foi instaurado procedimento investigatĂ³rio para apuraĂ§Ă£o dos fatos. O suspeito, de 39 anos, Ă© investigado por injĂºria, mas os trabalhos policiais seguem em andamento para identificar eventuais crimes praticados no Ă¢mbito da violĂªncia domĂ©stica. A autoridade policial, responsĂ¡vel pela investigaĂ§Ă£o, requereu medida protetiva para a vĂ­tima ao JudiciĂ¡rio”.

A PolĂ­cia Civil explicou que o crime de injĂºria foi incluĂ­do neste momento tendo como base a lei de crimes contra a honra, anterior Ă  lei 13.718/18, que trata especificamente sobre vazamento de cenas Ă­ntimas.

Conforme a lei 13.718/18, em caso de “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor Ă  venda, distribuir, publicar ou divulgar, por qualquer meio – inclusive por meio de comunicaĂ§Ă£o de massa ou sistema de informĂ¡tica ou telemĂ¡tica – que contenha cena de sexo sem o consentimento da vĂ­tima”, a pena pode variar de um a cinco anos de reclusĂ£o.

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