Venda da mina de terras raras no Amazonas à China chega ao Itamaraty
O intermédio foi feito pelo deputado General Girão (PL).
Adrissia Pinheiro
Publicado em: 02/12/2024 às 15:53 | Atualizado em: 02/12/2024 às 16:26
O deputado General Girão (PL-RN) está pressionando o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) por explicações sobre a venda de uma das maiores reservas de urânio do Brasil, localizada em Presidente Figueiredo, Amazonas, para o governo chinês.
Durante uma sessão da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Girão questionou a legalidade do processo. Ele exigiu que o governo fornecesse informações detalhadas sobre o acordo.
“Eu já mandei fazer requerimento ao Ministério das Relações Exteriores pedindo explicações sobre isso. Porque, ao que me consta, nenhum território do Brasil poderá ser vendido pra ninguém sem que haja autorização do Congresso Nacional”.
Girão acredita que a transação ameaça a soberania nacional e o controle de recursos estratégicos. Ele também pediu esclarecimentos sobre como a venda ocorreu sem o devido envolvimento do Congresso. A falta de transparência gera desconfiança sobre as intenções da China.
O deputado Alfredo Gaspar reforçou a denúncia, destacando que o Brasil tem vendido suas riquezas minerais a preços baixos há anos. Com ironia, ele ainda comentou: “em contrapartida, a China anunciou que vai dar um casal de pandas ao Lula, talvez para compensar as riquezas que está levando do Brasil a preços tão modestos”.
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Leia na íntegra na coluna de Leandro Mazzini.
Foto: divulgação