Venda da Reman e outras refinarias ainda pode demorar até três anos
A previsão é do Cade, que revisa termos de contratos. O do grupo Atem, no Amazonas, está no meio.

Ednilson Maciel
Publicado em: 19/08/2022 às 12:24 | Atualizado em: 20/08/2022 às 10:57
A venda da Reman, no Amazonas, e outras refinarias ainda podem durar até três anos. É que Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está fazendo a revisão dos termos de contrato.
Conforme o conselheiro Gustavo Augusto Freitas de Lima afirmou a conclusão do processo deve acontece nos próximos 2 a 3 anos. A informação é do Poder360.
Enquanto isso, o Cade está na 4ª revisão do termo de cessação de conduta do refino. Isso obriga a Petrobras a vender 8 de suas refinarias.
Dessa maneira, em entrevista ao Poder360, o conselheiro disse:
“O que estamos renegociando? É basicamente prazo. O que estamos dizendo é em que momento a Petrobras tem que fazer o teaser [etapa de lançamento do processo de alienação], ela fez. Esse cronograma é o que tem sido muito discutido”.
Assim, a assinatura do acordo entre Petrobras e Cade foi feita em 2019 e surgiu de um processo que investigava a estatal por abuso de posição dominante no mercado.
Por consguinte, a Reman foi comprada pelo grupo Atem em 2021 por US$ 189,5 milhões.
Então, a transação aguarda julgamento do Tribunal do Cade, adiado duas vezes. A última por um pedido de vista de Lima.
“Estamos hoje com a Reman e os teasers que estão no mercado [da Rnest, Repar e Refap] que talvez não cheguem para julgamento no Cade agora neste semestre”, disse o conselheiro na sessão de quarta-feira, dia 17.
Leia mais no Poder360.
Leia mais
Acionistas da Petrobrás ingressam no Cade contra venda da Reman
Foto: Juarez Cavalcante/Agência Petrobrás