Caso Jair Bolsonaro (PL) decida estender a sua estadia nos EUA após deixar a presidência do Brasil, poderá dificultar todo o processo em Haia.
Segundo aliados, Bolsonaro decidiu que irá aos EUA no próximo dia 28 e não passará faixa presidencial para Lula da Sila (PT), no dia 1º de janeiro.
O atual presidente é foco de pelo menos cinco denúncias por crimes contra a humanidade e por genocídio.
As denúncias envolvem tanto sua gestão durante a pandemia de covid-19, quanto a situação dos indígenas.
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O fato é que Bolsonaro já afirmou ter medo de ser preso no Brasil após deixar a presidência.
Caso Bolsonaro decida estender sua permanência em território americano, poderia atrapalhar a reunião de respostas que podem ser solicitadas a ele.
Ou seja, traria mais obstáculos para as investigações do Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia.
Conforme publica o Uol, não existe uma relação automática entre a Casa Branca e o TPI, o que torna incerto qualquer colaboração das autoridades americanas sobre uma pessoa que esteja em seu território.
Se Bolsonaro decidisse por ir à Itália, se tornaria mais vulnerável, já que Roma faz parte do TPI.
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Foto: Clauber Caetano/Presidência da República