PF libera vigilante de Belém que ameaçou Lula em redes sociais

Buscas tambĂ©m sĂ£o realizadas em endereços de fazendeiro preso por ameaçar o presidente.

Publicado em: 04/08/2023 Ă s 12:22 | Atualizado em: 04/08/2023 Ă s 12:22

A PolĂ­cia Federal (PF) prendeu um vigilante suspeito de disseminar ameaças contra o presidente Luiz InĂ¡cio Lula da Silva (PT). O homem, que teve seu nome preservado, foi alvo de um mandado de busca e apreensĂ£o nesta sexta-feira (04/8). ApĂ³s prestar depoimento na unidade da PF, o vigilante foi liberado sem tornozeleira eletrĂ´nica. No entanto, a polĂ­cia ressalta que as buscas estĂ£o em andamento para evitar possĂ­veis atentados ao presidente, considerando a profissĂ£o do suspeito e sua posse de arma de fogo.

Segundo informações fornecidas pela corporaĂ§Ă£o, o suspeito teve seu celular apreendido e estĂ¡ sendo investigado por propagar imagens com ameaças ao chefe de Estado nas redes sociais.

A PF esclareceu que o vigilante possui porte funcional de arma, porĂ©m, ele sĂ³ pode utilizar o equipamento durante o expediente, sendo proibido fora desse horĂ¡rio. Vale destacar que a arma nĂ£o pertence ao suspeito.

O caso ganha ainda mais relevĂ¢ncia devido Ă  prĂ³xima semana, quando o presidente Lula participarĂ¡ da CĂºpula da AmazĂ´nia em BelĂ©m, onde se reunirĂ¡ com chefes de Estado de paĂ­ses vizinhos para discutir questões ambientais e polĂ­ticas.

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AlĂ©m disso, em uma operaĂ§Ă£o paralela, a PolĂ­cia Federal realiza buscas em endereços de um fazendeiro identificado como Arilson Strapasson, preso em SantarĂ©m apĂ³s ameaçar “dar um tiro em Lula” durante compras em uma loja de bebidas.

A Justiça Federal determinou restrições de circulaĂ§Ă£o para Strapasson em Alter do ChĂ£o e que ele seja monitorado por tornozeleira eletrĂ´nica.

As autoridades reforçam a importĂ¢ncia de medidas de segurança para preservar a integridade do presidente e garantir o andamento seguro da CĂºpula da AmazĂ´nia.

As investigações continuam em curso para elucidar as circunstĂ¢ncias e possĂ­veis conexões dos suspeitos com outros indivĂ­duos ou grupos.

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Foto: divulgaĂ§Ă£o PF