Não há morte natural: do luto à luta

José Alcimar de Oliveira*   Para Simone de Beauvoir (1908-1986) não existe morte natural. Assim também penso. Mesmo a mais serena das mortes, como teria sido a de Epicuro –  que, supostamente, despediu-se da vida numa banheira acompanhado de legítimo vinho da Hélade -, nunca será natural, porque pertence à ontologia do ser social. No […]