Garantido paga trabalhadores de galpão e ‘kaçauerés’
Pagamento vem com uma semana de atraso e só foi possível com o socorro do Governo do Estado e Prefeitura de Parintins

Arnoldo Santos, especial para o BNC Amazonas
Publicado em: 08/07/2022 às 19:01 | Atualizado em: 08/07/2022 às 19:42
O clima tenso dominou a tarde desta sexta-feira (8), na Cidade Garantido, em Parintins. Dezenas de empurradores e montadores de alegorias, além de trabalhadores de galpão, foram para a sede do boi vermelho e branco cobrar o pagamento dos serviços realizados antes e durante o festival. A data de hoje tinha sido prometida pela diretoria para a realização do pagamento. Pelo menos 210 trabalhadores tinha o que receber. Segundo informações da assessoria do Garantido, o pagamento só foi possível com a ajuda do prefeito de Parintins, Bi Garcia, e do governador Wilson Lima. Mas não foi informado de quanto foi esse ‘socorro’.
No início da tarde, os trabalhadores, chamados de kaçauerés, entraram na Cidade Garantido falando alto e cobrando o anunciado pela diretoria. Houve um início de tumulto, mas a vice-presidente do Garantido, Ida Silva, apareceu acompanhada da recém nomeada diretora financeira, Ana Miranda, bancária aposentada, e anunciou o início do pagamento para os kaçauerés e trabalhadores de galpão.
No dia 28, um dia após sair o resultado do festival de 2022, os mesmos trabalhadores atearam fogo em resíduos na frente da Cidade Garantido, já em protesto pelo não pagamento dos serviços. No ocasião, eles aceitaram esperar sob a promessa de receberem nesta sexta-feira.
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Texto atualizado às 19h38 com informações adicionais.
Foto de capa: Luan Fonseca/ BNC Amazonas