Tiro, gás, fogo, quebradeira e revolta na Cidade Garantido

Trabalhadores que não receberam o pagamento pelos serviços prestados antes e durante o festival folclórico causaram um grande tumulto nas dependências da Cidade Garantido na noite desta sexta-feira (8). Para dispersar o grupo, a polícia usou gás de pimenta e tiros com bala de borracha.

O clima tenso já havia dominado a parte da tarde quando o pagamento havia sido anunciado para as 14h, mas só começou próximo das 16h quando apareceram a vice-presidente do boi, Ida Silva, e a diretora financeira, Ana Miranda, e anunciaram o início do pagamento.

Veja imagens da Cidade Garantido, durante a confusão.

A tensão aumentou quando apenas os empurradores de alegorias, os kaçauerés, receberam o dinheiro e pessoal de galpão ficou de fora. A notícia de que só iriam receber a partir da manhã do sábado gerou revolta e o bate-boca começou já dentro das dependências da área administrativa do boi.

A polícia militar, que já estava no local, isolou a entrada do prédio da administração, mas não conteve a revolta dos trabalhadores que quebraram vidraças, equipamentos e atearam fogo na entrada de um dos galpões de alegorias e em parte do palco da Cidade Garantido.

O BNC Play transmitiu parte da confusão. Assista.

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Os bombeiros impendiam que um incêndio de grandes proporções tomasse conta do complexo que é formado por dois grandes galpões de alegorias, dependências administrativas, auditório e salas de criação, além da área do palco onde também ficam os camarotes e salas de diretorias e atendimento público, justamente onde ocorreram atos de vandalismo.

O tumulto só terminou por volta das 23h quando os trabalhadores saíram da Cidade Garantido e a polícia de choque se retirou.

Fotos: reprodução de imagens da internet

Transmissão pelo BNC Play: Luan Fonseca