Subiu para 61 os casos suspeitos de rabdomiólise no Amazonas com os seis novos casos registrados nesta quinta-feira (9). A Síndrome de Haff é conhecida também como a doença da “urina preta”. Os casos foram notificados à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
Os novos casos são três de Maués, dois de Urucurituba e um em Parintins, e todos seguem com análise laboratorial.
A FVS-RCP segue investigando o surto e foi criado um grupo de trabalho (foto ) para mapear e investigar as regiões com notificações pela força-tarefa do Governo do Amazonas.
Do total de internados, três estão em Maués, um em Itacoatiara , um em Urucurituba e um em Parintins.
“Todos os pacientes estão estáveis. Estamos monitorando todos os casos. De qualquer forma, estamos investigando para confirmar as possíveis causas desse surto de rabdomiólise no Amazonas, inclusive com a presença de facilitador do Ministério da Saúde dando o suporte às nossas ações”, detalha a diretora-técnica da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
Peixes e sintomas
Os seis novos casos notificados por rabdomiólise incluem a ingestão prévia de peixes seguida de sintomas, como palpitação e rigidez muscular, boca seca, náusea, vômitos, dor no tórax, mal-estar, dispneia (falta de ar) e febre.
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Segundo a coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/FVS-RCP), Liane Souza, as investigações ainda estão em andamento para traçar o perfil de todos os notificados novos.
“Os dois casos de Urucurituba já nos foi notificado e trata-se de uma pessoa do sexo feminino, de 74 anos, e uma do sexo masculino, de 24 anos. De Parintins e de Maués, ainda estamos investigando os detalhes”, informa Liane.
Foto: Kássio Moraes/FVS-RCP