De acordo com informações da coluna de Guilherme Amoedo, no portal Metrópoles, os filhos do presidente Flávio e Eduardo Bolsonaro tinham uma resposta quase idêntica na noite dessa quinta-feira (09) a quem lhes perguntava o que tinha dado em Bolsonaro para recuar depois de mobilizar seus seguidores.
Os dois, a interlocutores diferentes, pediram confiança em Bolsonaro. A mesma mensagem foi postada no grupo de Telegram de Flávio.
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Flávio disse ainda, sem dar detalhes, que haveria um “acordo por trás” do gesto do pai. Não convenceu.
O recuo do presidente Jair Bolsonaro em seus ataques ao Judiciário não vai mudar o comportamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a atos do governo ou de aliados considerados golpistas, antidemocráticos ou ilegais. A avaliação foi obtida pelo G1 em conversas com ministros da Suprema Corte.
Em carta divulgada na quinta-feira (09), Bolsonaro voltou atrás nos ataques que fez à democracia e ao Supremo durante as manifestações antidemocráticas de 7 de setembro. Chegou a dizer que nunca teve a intenção de atacar instituições democráticas
Segundo um ministro, não faz sentido imaginar que depois de o presidente recuar o STF passaria a ter outra atuação em relação a atos de Bolsonaro e de seus seguidores. Seria, segundo esse ministro, admitir que o Supremo estaria errando, o que não é o caso.
Outro ministro destacou ao blog que o recuo do presidente mostra, inclusive, que o tribunal está cumprindo o seu papel de atuar de forma independente para colocar limites no governo Bolsonaro quando ele baixa medidas inconstitucionais e ilegais.
E que os limites foram dados também aos militantes bolsonaristas quando usam redes sociais e defendem nas ruas pautas antidemocráticas. “Esse é o papel que a população espera da Suprema Corte”, disse ele.
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Foto: divulgação