Uma pesquisa detectou variedades de sequelas pós-covid em mais da metade dos 236 milhões de pessoas diagnosticadas com covid-19 em todo o mundo, desde dezembro de 2019. Isso até seis meses após a recuperação,
Esse é o resultado do estudo de pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos. A pesquisa, portanto, foi publicada no periódico “JAMA“. Como informa a CNN Brasil.
Dessa forma, a equipe de pesquisa disse que governos, organizações de saúde e profissionais de saúde pública devem se preparar para o grande número de sobreviventes de covid-19.
Ou seja, pessoas que precisarão de cuidados para uma variedade de sintomas psicológicos e físicos.
Por exemplo, durante a doença, muitos pacientes com covid-19 apresentam sintomas como cansaço, dificuldade em respirar, dor no peito, dores nas articulações e perda do paladar ou do olfato.
Dessa maneira, de acordo com os resultados, os adultos, assim como as crianças, podem experimentar vários problemas de saúde por seis meses ou mais após a recuperação da covid-19.]
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Sintomas pós-covid
Conforme a reportagem da CNN, os pesquisadores notaram variedades de sequelas entre os sobreviventes, tais como:
Bem-estar geral: mais da metade dos pacientes relataram perda de peso, fadiga, febre ou dor.
Mobilidade: um em cada cinco sobreviventes experimentou uma diminuição na mobilidade.
Preocupações neurológicas: quase um em cada quatro sobreviventes teve dificuldade de concentração.
Transtornos de saúde mental: quase um em cada três pacientes foi diagnosticado com transtorno de ansiedade generalizada.
Anormalidades pulmonares: seis em cada dez sobreviventes apresentaram anormalidades na imagem do tórax e mais de um quarto dos pacientes teve dificuldade para respirar.
Problemas cardiovasculares: dor no peito e palpitações estavam entre as condições comumente relatadas.
Condições da pele: quase um em cada cinco pacientes apresentou queda de cabelo ou erupções na pele.
Problemas digestivos: dor de estômago, falta de apetite, diarreia e vômitos estão entre as condições comumente relatadas.
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Foto: Ivone Moreno/Semcom