“Não foi bem assim”, diz presidente do PPS sobre acusações de Liliane

Publicado em: 20/08/2017 às 12:10 | Atualizado em: 20/08/2017 às 13:05

Por Rosiene Carvalho, da Redação

 

O presidente estadual do PPS, Elcy Barroso, negou as acusações da jornalista e candidata a governadora pela sigla nesta Eleição Suplementar, Liliane Araújo, de coação e insinuações de pressão por parte de membros do partido.

Um dia após o PPS fechar aliança com a coligação do candidato a governador Amazonino Mendes (PDT), Liliane Araújo convocou uma entrevista coletiva e declarou que estava de saída da sigla.

Como razão do afastamento, a jornalista alegou ter sido “coagida” a retirar a candidatura ainda no primeiro turno e apoiar a candidata Rebecca Garcia (PP).

Liliane disse que sofreu pressão para esta decisão numa sala do partido. “Chegaram a me coagir dentro de uma sala do partido. E vou citar nomes: Manoel Almeida, Arnaldo Reis e Elcy Barroso (presidente do PPS)”, disse Liliane.

Elcy Barroso disse que “não foi bem assim”. Segundo ele, os membros do diretório estadual chamaram Liliane para uma conversa após o registro dela ter sido indeferido no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).

Neste momento, de acordo o presidente estadual do PPS, foi apresentada a ela a discussão sobre retirar a candidatura e anunciar apoio a alguma das outras candidaturas.

“Liliane nunca foi coagida. Em todas as reuniões, sempre esteve acompanhada do esposo. Não foi bem assim”.

A preocupação, informou Elcy, era manter financeiramente uma campanha sem a ajuda da direção nacional do partido.

“A campanha é bancada pelo repasse do partido. Mas, como o registro foi negado, a executiva nos informou que não poderia repassar recurso (…) Não pode transferir verba com o indeferimento e não tínhamos condições de manter uma campanha. A opção era ou parar ou  levar no banho maria sem verba”, disse.

De acordo com Elcy, após o final do primeiro turno, membros da direção estadual e Liliane se reuniram. Durante um almoço, cujas fotos estão publicadas em redes sociais com todos sorridentes, Liliane disse que não ia apoiar nenhum candidato no segundo turno e ficou ciente que o partido escolheria um rumo.

“Fica uma situação chata para o partido. Infelizmente aconteceu. Não teve conversa, só soube da decisão dela de sair pela mídia. Fico chateado porque era uma aposta. Mas depois de tudo isso não tem como ir atrás e pedir para ela ficar”, afirmou Elcy Barroso.

Racha

O mal estar entre Liliane Araújo e o diretório estadual do PPS foi exposto no momento em que ela impugnou o registro de candidatura da candidata Rebecca Garcia (PP) quando houve a troca de vice na chapa da pepista. Elcy recebeu a informação por meio da imprensa e disse que o objetivo da candidatura do PPS era de apresentar proposta e não de servir para ataque.

 

 

 

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